Essa frase martela na minha cabeça desde o meu primeiro dia de aula.
Não só na minha, mas na do Murilo também.
Por que viemos pra cá? Será que temos condições de vencer esses desafios? Será que somos tão bons quanto eles pra merecer essa vaga na universidade? Será????
Todas essas perguntas não tem resposta ainda. Faltam alguns meses para que possamos responde-las.
Mas uma resposta, mesmo que a pergunta demore um pouco para chegar, nós já sabemos: sim, valeu muito a pena!!
Nossa jornada de estudos em Paris!!
Benvindo! Bienvenue !
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Tchau 2011! Foi um prazer
Eis que 2011 chegou ao fim.
Um ano que ninguém me convence que teve só 12 meses. Não caberia tudo que coube.
Um ano que começou de forma espetacular: dentro do mar, na Pinheira (um lugar que me faz bem pra caramba), com minha família e a Cela. Tudo como tinha que ser.
O que esperávamos daquele ano? Eu ia continuar achando tempo pra conciliar o trabalho e a faculdade, colocar um estágio e um novo desafio profissional nessa bagunça e me encaminhar pros finalmentes do curso (finalmente). A Cela continuava a busca incessante pelo emprego, estudava pra concursos e tinha uma entrevista marcada já para a primeira semana de janeiro.
O único fato "estranho" nesse réveillon foi o comentário dela quando ainda estávamos no mar, apreciando os modestos fogos da Pinheira: "Um dia eu quero passar o réveillon em Paris". Assim, despretensiosamente, ela jogou essas palavras ao ar.
E o ano começou, funcionando mais ou menos como esperávamos. Fomos pra praia com grandes amigos, depois passamos uma semana de férias conhecendo o Uruguai (primeira vez na vida que saíamos do Brasil)...
Chegou abril e surgiu uma seleção fora de época na Ufrgs, para uma bolsa de 1 ano na França. Me inscrevi, pra não deixar a oportunidade passar. Eu não tinha o perfil que normalmente é selecionado para essas bolsas, então não pensei muito a respeito. Aí veio a resposta e a coisa ficou estranha. Deixar tudo e todo mundo, ir pra França... a ideia era tentadora, mas não tava encaixando. Decidimos que a Cela viria junto e a coisa passou a fazer mais sentido.
Aí foram só "pequenos ajustes": Vender carro, casa, sair do emprego em que eu estava a 8 anos (e gostava), aprender francês do zero, providenciar visto e todas as burocracias, voltar a morar na casa dos pais (por algumas semanas) depois de anos...
Enquanto tudo isso rolava, a Cela correu atrás e, com um bom currículo, uma carta de recomendação, a cara de pau e a persistência que lhe são peculiares, conquistou uma vaga no último ano de mestrado na Sorbonne... arrumou sarna pra se coçar.
E viemos. Despedidas, abraços, horas e horas de avião... aterrissamos em Paris.
De lá pra cá estudamos muito, estivemos em outros três países, vimos coisas incríveis, nos encantamos e decepcionamos com essa cidade e fizemos grandes amizades, que tornam tudo ainda mais interessante.
Na noite do dia 31 estávamos lá, no pé da Torre Eiffel, esperando o novo ano. Que chegou sem alarde, com poucos fogos e algumas caras de decepção. Não era o nosso caso. Realizamos aquele desejo que um ano antes era verbalizado em pleno mar da Pinheira... muito mais cedo do que poderíamos esperar. Talvez não o melhor, mas o mais marcante Réveillon das nossas vidas. Juntos da gente, pessoas que meses atrás eram estranhos, cujos caminhos passavam longe dos nossos. Doutorandos das ciências humanas e suas famílias, um doutor em física, um professor de latim da ufrj, uma vietnamita que adora a companhia dos brasileiros... a família que escolhemos aqui.
E assim começou o ano. De frente para a torre, só me veio um pensamento na cabeça:
Que nesse ano que inicia caibam tantas coisas quanto couberam em 2011. Que seja novamente um ano de desafios e descobertas... O ano de voltar pra casa, de alma lavada, bagagem lotada e mais um monte de escolhas pela frente. Que tenha de novo alguns erros e decepções, que bata a saudade dos novos amigos assim como bate agora daqueles que estão longe. Que seja cheio de abraços nos reencontros... e que no final de a mesma sensação de vida vivida que deu quando a torre acendeu para marcar o fim de 2011.
Um baita ano pra todo mundo!!
BEM VINDO 2012!!!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
O ensino na França
Nossa missão na Cidade Luz é estudar.
Na verdade, pensamos que íamos estudar.
Ledo engano.
Estamos estudando pra caramba!!! Muito mais do que gostaríamos, mas muito menos do que deveríamos!!
Imagino que acompanha o blog deve pensar que somos turistas. Mas temos um "combinado" de só relaxar nos finais de semana, e dedicar todos os turnos da semana para o estudo.
Mas essa sensação de estar estudando menos ou mais, tem fundamento. Aqui o ensino é bem diferente do Brasil.
Nós que somos da área de exatas estamos sentindo bem a diferença, que se reflete no tipo de abordagem dos temas, que são muito mais "teóricos e matemáticos" do que vimos no Brasil.
Enquanto na universidade brasileira temos muitos exemplos práticos (embora achamos que seja pouco!!) aqui é tudo matemática!!!
E pelo tipo de ensino-base que os alunos tem, pra eles é muito tranquilo esse tipo de aprendizagem.
Explicando como a coisa funciona aqui:
A partir dos 3 anos a criança pode ir pra école maternelle. Antes disso existe a opção de crèche.
O ensino é obrigatório a partir dos 6 anos de idade na école primaire.
A partir dos 11 anos as crianças vão para o collége e a partir do 15, para o lycée para completar o baccalauréat (diplome bac), equivalente ao nosso ensino médio.
Depois disso existem duas opções:
- Entrar nas universidades públicas, onde todo aluno com baccalauréat tem o direito garantido de estudar. Ou seja, a universidade é obrigada a acolher todo o aluno interessado que tenha terminado a escola. As universidades formam mais professores e profissionais de saúde e pesquisa. A duração dos cursos é de 3 anos.
- Ingressar numa École ou Grand École, que são unidades de ensino superior criadas por Napoleão para suprir a falta de mão de obra de alto nível. São formadoras de profissionais de base para as mais diversas áreas.
Porém, para entrar numa École é necessário fazer um curso preparatório (classe prépa), durante dois anos, onde se aprende os fundamentos do ensino superior, de acordo com o curso superior desejado. Dizem que é super pesado!!! São dois anos estudando muito para passar no concurso e estudar mais 3 anos para obter o diploma.
A França adotou, em 2006, o sistema europeu de ensino chamado "LMD" (Licence-Master-Doctorat)
Licence significa diploma bac+3 (ou seja, ensino médio mais 3 anos de ensino superior), e Master, diploma bac+5.
Depois, é partir para o doutorado, que tem duração mínima de 3 anos, e envolve a defesa de uma Tese.
As reformas na educação nos últimos anos tem aproximado mais as universidades e écoles. Por exemplo, o master que eu faço aqui é um curso conjunto de três instituições: a universidade na qual estou matriculada que é a Université Pierre et Marie Curie (Sorbonne - Paris 6), ESPCI (École Superieure de Physique e Chimie Industrielles) e ENSCP (École Normale Superieure de Chimie de Paris).
A ideia é aproximar as instituições e nivelar os alunos formados.
Espero que esse post inspire futuros colegas a vir e aproveitar uma das melhores coisas da França: o ensino de qualidade!
Au revoir!!
Na verdade, pensamos que íamos estudar.
Ledo engano.
Estamos estudando pra caramba!!! Muito mais do que gostaríamos, mas muito menos do que deveríamos!!
Imagino que acompanha o blog deve pensar que somos turistas. Mas temos um "combinado" de só relaxar nos finais de semana, e dedicar todos os turnos da semana para o estudo.
Mas essa sensação de estar estudando menos ou mais, tem fundamento. Aqui o ensino é bem diferente do Brasil.
Nós que somos da área de exatas estamos sentindo bem a diferença, que se reflete no tipo de abordagem dos temas, que são muito mais "teóricos e matemáticos" do que vimos no Brasil.
Enquanto na universidade brasileira temos muitos exemplos práticos (embora achamos que seja pouco!!) aqui é tudo matemática!!!
E pelo tipo de ensino-base que os alunos tem, pra eles é muito tranquilo esse tipo de aprendizagem.
Explicando como a coisa funciona aqui:
A partir dos 3 anos a criança pode ir pra école maternelle. Antes disso existe a opção de crèche.
O ensino é obrigatório a partir dos 6 anos de idade na école primaire.
A partir dos 11 anos as crianças vão para o collége e a partir do 15, para o lycée para completar o baccalauréat (diplome bac), equivalente ao nosso ensino médio.
Depois disso existem duas opções:
- Entrar nas universidades públicas, onde todo aluno com baccalauréat tem o direito garantido de estudar. Ou seja, a universidade é obrigada a acolher todo o aluno interessado que tenha terminado a escola. As universidades formam mais professores e profissionais de saúde e pesquisa. A duração dos cursos é de 3 anos.
- Ingressar numa École ou Grand École, que são unidades de ensino superior criadas por Napoleão para suprir a falta de mão de obra de alto nível. São formadoras de profissionais de base para as mais diversas áreas.
Porém, para entrar numa École é necessário fazer um curso preparatório (classe prépa), durante dois anos, onde se aprende os fundamentos do ensino superior, de acordo com o curso superior desejado. Dizem que é super pesado!!! São dois anos estudando muito para passar no concurso e estudar mais 3 anos para obter o diploma.
A França adotou, em 2006, o sistema europeu de ensino chamado "LMD" (Licence-Master-Doctorat)
Licence significa diploma bac+3 (ou seja, ensino médio mais 3 anos de ensino superior), e Master, diploma bac+5.
Depois, é partir para o doutorado, que tem duração mínima de 3 anos, e envolve a defesa de uma Tese.
As reformas na educação nos últimos anos tem aproximado mais as universidades e écoles. Por exemplo, o master que eu faço aqui é um curso conjunto de três instituições: a universidade na qual estou matriculada que é a Université Pierre et Marie Curie (Sorbonne - Paris 6), ESPCI (École Superieure de Physique e Chimie Industrielles) e ENSCP (École Normale Superieure de Chimie de Paris).
A ideia é aproximar as instituições e nivelar os alunos formados.
Espero que esse post inspire futuros colegas a vir e aproveitar uma das melhores coisas da França: o ensino de qualidade!
Au revoir!!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
O Brasil, visto da França
Documentário que vi segunda-feira, na TV Francesa, sobre o Brasil e NO Brasil:
"O Brasil é uma terra exótica, mas já é possível encontrar mais coisas além de belas praias e belas mulheres"
"Quando foi colonizado, o Brasil foi dividido em partes, chamadas de capitanias hereditárias, e 'doado' às famílias ricas. E esse sistema persiste até hoje."
"Não existe classe média no Brasil. Ou são pobres, ou são muito ricos"
Aula do Murilo, na semana passada:
"A figura mostra as luzes acesas, de noite, ao redor do mundo. Podemos ver uma grande intensidade de luzes no litoral do Brasil por que o resto do país é coberto pela floresta e não há uma população significativa"
Toda vez que eu falo "eu sou brasileira" eu ouço a frase:
"Como assim? Você é loira e de olhos claros!!!! Tem mais assim como você lá???"
Como eu sou uma pessoa de exatas, eu concluo com base nos dados.
Longe de mim especular.... mas eu acho que tá na hora do mundo (e da França, nesse caso) abrir mais os olhos e enxergar quem somos.
Tá na hora de mostrarmos quem somos.
Tá na hora de vir pra cá, estudar, voltar pro Brasil e fazer desse país a potencia que ele merece ser.
Desabafo feito!
Au revoir!!!
"O Brasil é uma terra exótica, mas já é possível encontrar mais coisas além de belas praias e belas mulheres"
"Quando foi colonizado, o Brasil foi dividido em partes, chamadas de capitanias hereditárias, e 'doado' às famílias ricas. E esse sistema persiste até hoje."
"Não existe classe média no Brasil. Ou são pobres, ou são muito ricos"
Aula do Murilo, na semana passada:
"A figura mostra as luzes acesas, de noite, ao redor do mundo. Podemos ver uma grande intensidade de luzes no litoral do Brasil por que o resto do país é coberto pela floresta e não há uma população significativa"
Toda vez que eu falo "eu sou brasileira" eu ouço a frase:
"Como assim? Você é loira e de olhos claros!!!! Tem mais assim como você lá???"
Como eu sou uma pessoa de exatas, eu concluo com base nos dados.
Longe de mim especular.... mas eu acho que tá na hora do mundo (e da França, nesse caso) abrir mais os olhos e enxergar quem somos.
Tá na hora de mostrarmos quem somos.
Tá na hora de vir pra cá, estudar, voltar pro Brasil e fazer desse país a potencia que ele merece ser.
Desabafo feito!
Au revoir!!!
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
La Marrá
Dicionário Francês - Carioquês
pour Frederico Barros, edition Maison du Brésil, 2011.
Marrá [ma'xa] sf é aquilo que todo o sujeito carioca tem; il a de la marrá ele tem marra (ele é carioca).
:)
Fred é um dos queridos amigos que fizemos aqui em Paris.
Com ele estamos aprendendo muito sobre o mais divertido dialeto do Brasil: o carioquês.
Mas não é uma simples tradução de 'carioquês - português'... Fred vai além e consegue façanhas incríveis, como quando ele explicou 'marra' para uma menina argentina, em francês!!!
******************************************************************
Não é novidade que viver fora da nossa terra é uma árdua tarefa. Mas fica muito mais fácil quando se faz amigos. Mais fácil ainda quando esses amigos são pessoas como o Fred, a Tati, os Edus, a Maíra, o Carlos (há!), o Hiroshi... e por aí vai!!!! Além dos amigos que "trouxemos" do Brasil...
Com exceção do Hiroshi, que é físico (mas é gente boa....há!!!) todos os outros são da área de humanas.
Pra nós que somos de exatas, e 95% das nossas relações de amizade estão inseridos neste mundo numérico, esta experiência de conviver com pessoas que tem 'muito pra declarar' está sendo fantástica.
Cada dia aprendemos algo diferente, coisas que nunca havíamos pensado.... vamos voltar pro Brasil com mais bagagem pra argumentar com um certo amigo pseudo-sociólogo (vulgo Cabelo... há!!).
Enfim... essa é uma das razões para que a nossa passagem pela terra de Simone de Beauvoir (há!!!) seja inesquecível, rica de conhecimento, boas lembranças e amizades!!!
Au revoir!
pour Frederico Barros, edition Maison du Brésil, 2011.
Marrá [ma'xa] sf é aquilo que todo o sujeito carioca tem; il a de la marrá ele tem marra (ele é carioca).
:)
Fred é um dos queridos amigos que fizemos aqui em Paris.
Com ele estamos aprendendo muito sobre o mais divertido dialeto do Brasil: o carioquês.
Mas não é uma simples tradução de 'carioquês - português'... Fred vai além e consegue façanhas incríveis, como quando ele explicou 'marra' para uma menina argentina, em francês!!!
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Não é novidade que viver fora da nossa terra é uma árdua tarefa. Mas fica muito mais fácil quando se faz amigos. Mais fácil ainda quando esses amigos são pessoas como o Fred, a Tati, os Edus, a Maíra, o Carlos (há!), o Hiroshi... e por aí vai!!!! Além dos amigos que "trouxemos" do Brasil...
Com exceção do Hiroshi, que é físico (mas é gente boa....há!!!) todos os outros são da área de humanas.
Pra nós que somos de exatas, e 95% das nossas relações de amizade estão inseridos neste mundo numérico, esta experiência de conviver com pessoas que tem 'muito pra declarar' está sendo fantástica.
Cada dia aprendemos algo diferente, coisas que nunca havíamos pensado.... vamos voltar pro Brasil com mais bagagem pra argumentar com um certo amigo pseudo-sociólogo (vulgo Cabelo... há!!).
Enfim... essa é uma das razões para que a nossa passagem pela terra de Simone de Beauvoir (há!!!) seja inesquecível, rica de conhecimento, boas lembranças e amizades!!!
Au revoir!
domingo, 20 de novembro de 2011
Londres
"It's 'fucking' London, baby!!"
Ouvimos essa frase ao passar por 'moças' que comemoravam um aniversário ou uma despedida de solteira com vestidos curtíssimos (e sem calcinha, segundo alguns...) na Picadilly Circus, zona onde rola a noite de Londres.
No bom e velho (e chulo!!) português, Londres é foda! Desculpa o termo, mas eu achei Londres demais e a frase super apropriada!!!!
Fomos de trem (Eurostar) e a experiência foi muito legal. Pena que fomos e voltamos muito cedo, dormimos toda a viagem e nem vimos o vagão restaurante....
Além da cidade ser linda e cheia de atrações pra encher os olhos, as pessoas em Londres são muito mais atenciosas, e isso tem feito toda a diferença pra mim.
Os museus que pertencem ao governo têm entrada livre. Fomos ao Museu de História Natural e ao British Museum. Ambos são lindos e gigantes, por isso vimos somente uma parte do acervo deles. Uma segunda viagem já está sendo pensada com carinho.... :)
Já as atrações que são pagas, são salgadas. Por exemplo, a London Eye (roda gigante ao lado do Rio Tâmisa e na frente do cartão postal de Londres, o Big Ben) custa em torno de 20 libras por pessoa.
Não subimos na London Eye pelo preço e pela falta de visibilidade, e também por que quando passamos por lá a clássica neblina tomava conta da cidade. De atração paga, fomos conhecer a Abadia de Westminster, que é a mais importante igreja da Inglaterra, pois é lá que acontecem as cerimônias de coroação e casamentos da família real. Realmente linda, imponente e cheia de histórias interessantes. O ingresso custou 13 libras com as nossas carteiras de estudante de Paris. Na foto tirada escondida, os túmulos de Newton e Darwin.
Para comer, tivemos uma bela surpresa: todas as pessoas que já foram pra lá nos avisaram que a comida seria ruim e cara. Não sei se foi sorte ou se as pessoas se enganaram, mas a verdade é que comemos muito bem e a preço bem razoáveis!! Hambúrguer gigante e super gostoso no GBK , comida indiana no The City Spice e mais os clássicos pubs, que não nos decepcionaram na qualidade da comida e da bebida servida. O clássico fish and chips foi encarado (e + ou - aprovado) pelo Murilo e pela Tatiana, mas eu passei longe...
Mas a melhor experiência de Londres foi o hostel.... pela primeira vez na vida ficamos em um, e de cara já encaramos um quarto para seis pessoas. Claro que as outras quatro pessoas eram nossos amigos queridos (Edu Dimitrov, Maíra, Edu McCartney e Tati) e tudo rolou na santa paz... ótima experiência. O hostel que faz parte da YHA fica em Saint Paul's e pertinho do centro. Fizemos quase tudo a pé.
Para encerrar a viagem, claro que, se levamos nosso próprio McCartney, tínhamos que ir à Abbey Road fazer a foto clássica! Foi difícil, pois era noite (na verdade, eram 17:30h), a luz fraca e muito trânsito, Mas nós somos brasileiros e não desistimos nunca!!!! Valeu a pena o registro histórico!
Enfim, Londres é linda e a viagem foi fantástica! Quero muito voltar lá antes de retornar ao Brasil! Me apaixonei!!!!
Au revoir!
Ouvimos essa frase ao passar por 'moças' que comemoravam um aniversário ou uma despedida de solteira com vestidos curtíssimos (e sem calcinha, segundo alguns...) na Picadilly Circus, zona onde rola a noite de Londres.
No bom e velho (e chulo!!) português, Londres é foda! Desculpa o termo, mas eu achei Londres demais e a frase super apropriada!!!!
Fomos de trem (Eurostar) e a experiência foi muito legal. Pena que fomos e voltamos muito cedo, dormimos toda a viagem e nem vimos o vagão restaurante....
Além da cidade ser linda e cheia de atrações pra encher os olhos, as pessoas em Londres são muito mais atenciosas, e isso tem feito toda a diferença pra mim.
Os museus que pertencem ao governo têm entrada livre. Fomos ao Museu de História Natural e ao British Museum. Ambos são lindos e gigantes, por isso vimos somente uma parte do acervo deles. Uma segunda viagem já está sendo pensada com carinho.... :)
Já as atrações que são pagas, são salgadas. Por exemplo, a London Eye (roda gigante ao lado do Rio Tâmisa e na frente do cartão postal de Londres, o Big Ben) custa em torno de 20 libras por pessoa.
Não subimos na London Eye pelo preço e pela falta de visibilidade, e também por que quando passamos por lá a clássica neblina tomava conta da cidade. De atração paga, fomos conhecer a Abadia de Westminster, que é a mais importante igreja da Inglaterra, pois é lá que acontecem as cerimônias de coroação e casamentos da família real. Realmente linda, imponente e cheia de histórias interessantes. O ingresso custou 13 libras com as nossas carteiras de estudante de Paris. Na foto tirada escondida, os túmulos de Newton e Darwin.
Para comer, tivemos uma bela surpresa: todas as pessoas que já foram pra lá nos avisaram que a comida seria ruim e cara. Não sei se foi sorte ou se as pessoas se enganaram, mas a verdade é que comemos muito bem e a preço bem razoáveis!! Hambúrguer gigante e super gostoso no GBK , comida indiana no The City Spice e mais os clássicos pubs, que não nos decepcionaram na qualidade da comida e da bebida servida. O clássico fish and chips foi encarado (e + ou - aprovado) pelo Murilo e pela Tatiana, mas eu passei longe...
Mas a melhor experiência de Londres foi o hostel.... pela primeira vez na vida ficamos em um, e de cara já encaramos um quarto para seis pessoas. Claro que as outras quatro pessoas eram nossos amigos queridos (Edu Dimitrov, Maíra, Edu McCartney e Tati) e tudo rolou na santa paz... ótima experiência. O hostel que faz parte da YHA fica em Saint Paul's e pertinho do centro. Fizemos quase tudo a pé.
Para encerrar a viagem, claro que, se levamos nosso próprio McCartney, tínhamos que ir à Abbey Road fazer a foto clássica! Foi difícil, pois era noite (na verdade, eram 17:30h), a luz fraca e muito trânsito, Mas nós somos brasileiros e não desistimos nunca!!!! Valeu a pena o registro histórico!
Enfim, Londres é linda e a viagem foi fantástica! Quero muito voltar lá antes de retornar ao Brasil! Me apaixonei!!!!
Au revoir!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Roma
Estamos quase partindo pra Londres, e só agora eu consegui um tempinho pra escrever sobre Roma! Os últimos dez dias foram pesados!
Buenas....
Voamos pela Ryanair, mas esse é o assunto do próximo post, quando voltarmos de Londres e poderemos escrever também sobre o trem! (que emoção!!!!)
Chegamos em Roma e compramos uma passagem de ônibus (3,90 euros) direto à Termini, que é onde funciona a cidade. Lá que chegam os trens de grandes linhas, de toda a Europa, e também ponto de ônibus para todos os cantos da cidade. A estação tem tudo: desde farmácia e mercado até informações turísticas!!!! Mas para encontrar o guichê, você deve perguntar para muitas pessoas e achar sozinho! Daí sim, você se sente em Roma!!!
A cidade é um museu a céu aberto. Pra onde se olha, se enxerga um prédio lindo, uma fonte maravilhosa, uma ruína incompreensível... mas ao mesmo tempo é um caos!
Mas um caos que não chegou a incomodar nos três dias que passamos lá. Foi um caos com calor humano, com voz alta animada, com sorrisos ao invés do "pardon" sem sentimento... ou seja... bem diferente de Paris, que é super organizada, mas fria.
Em Termini pegamos um mapa e almoçamos por lá mesmo. Sabíamos que um ônibus só nos deixaria no hotel, e por isso olhamos no GoogleMaps a distância da estação até lá. Resolvemos ir a pé, pois eram só 2 Km. Ainda bem que fizemos isso!!! Caminhamos por ruas e locais que não faziam parte do nosso "roteiro sem roteiro" e valeu muito a pena! Conhecemos a igreja Santa Maria degli Angeli, que tem no seu interior obras fantásticas do Galileo. Ainda passamos por muitas lojinhas legais ao redor de Termini e na Piazza della Republica.
O transporte é bem básico, cheio e barato. Um bilhete com validade de 75 minutos, custa 1 euro. O passe para 3 dias, 11 euros. A segunda foi a nossa opção. Tem duas linhas de metrô, e nas paradas de ônibus têm placas com o itinerário. Fácil e prático.
Fomos para o hotel Galeano. Nada muito além de um quarto bem pequeno, com um banheiro limpo e café da manhã bem ralinho. Mas muito honesto pelo preço que pagamos (230,00 euros por 4 noites) sendo numa localização ótima. Pra mim, hotel é local de banho e cama. O resto, é acessório que se paga caro pra não usar.
À noite pegamos um ônibus e fomos em direção à Barberini. Nesta região a noite bomba! É também onde fica o comércio de luxo, com as marcas mais famosas da Europa, nas ruas Via del Tritone e Vittorio Veneto. Há muitos restaurantes. Jantamos no "Di fronte à..." e foi uma experiência pessoal muito importante pra mim. Eu explico: neste mesmo dia, ao pisar em Roma, minha mãe me ligou (celular funcionou perfeitamente) pra contar que meu avô Verginio tinha partido. Não foi um choque, pois ele estava beeeeeem doente. Mas dói né... meu último vô vivo! Mas resolvemos que a viagem deveria continuar, e assim seguimos...
Pois naquele restaurante o Murilo pediu uma lasanha a bolognesa. Eu, celíaca, não poderia comer a massa, mas estava tão bonito que pedi um pedaço. No momento que senti o gosto da massa feita a mão, com molho de tomate e carne moída, do jeito que minha vó fazia, não consegui me conter... comecei a chorar no meio do restaurante... foi uma sensação muito intensa!!! Muita saudade numa só garfada!!!! (Ufa... respira fundo....) As pessoas me olhavam, não sabiam o que estava acontecendo, e o Murilo segurou minha mão... não tinha muito o que fazer naquele momento além de chorar e deixar passar....
Mesmo tendo sido uma experiência bem pessoal, recomendo muito o restaurante, pois a comida era ótima e o atendimento muito bom!
Ok... voltando...
No dia seguinte, o momento esperado: Coliseo!!!!
Uma dica super-mega-importante: comprar os ingressos pela internet! Li isso num outro blog e foi o que nos salvou de uma fila de mais de 2 horas no Coliseo, e outra de 1 hora no Palatino e Fórum Romano. Por 15 euros, os três lugares.
O Coliseo é fantástico... sair da estação de metrô e dar de cara com aquele gigante de pedra, cheio de história... é de tirar o fôlego. O Murilo estava mais feliz que pinto no lixo!!! Não tirava aquele sorriso lindo da boca um segundo!
Depois de umas 2 horas explorando o Coliseo, fomos ao Palatino e Fórum Romano, que ficam em frente. Lá a coisa não é muito organizada, faltam informações e banheiros. Mas é fantástico!! O lugar é gigante, cheio de ruínas, perfeito pra se perder durante umas 3-4 horas!!! Ah... comer antes de entrar é importante... lá não tem nada, além de água da fonte (que eu não recomendo...)
Depois disso, fomos comer, pois estávamos verdes de fome!!! Porém, o Murilo não se sentiu bem e voltamos para o hotel.
Então começou um dos piores momentos da minha vida: meu marido doente em terra estrangeira. Foi tenso, mas fomos muito bem assistidos pelas pessoas que solicitamos ajuda, como o pessoal do hotel e até da farmácia, que vendeu os medicamentos sem problemas, mesmo com uma comunicação de italiano macarrônico, misturado com inglês esquecido e até francês teimoso!!!! Uma torre de babel, mas com o jeitinho brasileiro de se fazer entender!
Passado o susto (um dia de virose, provavelmente da água) voltamos ao nosso passeio.
Fomos conhecer o Fontana de Trevi! Minha vez de realizar um sonho... Mas tinha tanta gente que até as fotos me decepcionaram... mas ok... minha moedinha tá lá!!!
Caminhamos pelas ruazinhas em direção à Piazza Navona. Encontramos uma lojinha super fofa de brinquedos de madeira. Até encontrei o Pinóquio, que mandou um beijo pra Gi e outro pro Kike!!!
Na Piazza Navona, tomamos o melhor sorvete de Roma, com direito a repeteco no último dia.
Depois, pela beira do rio, caminhamos até a Piazza del Popolo e subimos ao Pincio, pra contemplar o final de tarde. No jantar, surpresa!!!! Comi massa em um restaurante self-service que tinha umas bandeijinhas prontas! Muito bom!!! Fiquei muito feliz.
No terceiro dia fomos ao Vaticano. Era feriado de Todos os Santos. Chegamos quase meio dia e tinha uma galera por lá. Depois de uns minutos uma pessoa começou a falar e dar uma benção. A galera vibrava. No dia seguinte descobrimos que vimos o Papa!
A basílica de São Pedro é fantástica. Enorme, linda e rica em detalhes. Lá se entra de graça (como todas as igrejas....). Mas deixamos um bom dinheirinho pros padres na lojinha!
Depois almoçamos num restaurante bem perto da praça do Vaticano, e fomos em direção ao castelo de Santo Angelo... Que é incrível. Muitas cenas do filme "Anjos e Demônios" foram gravadas lá.
Depois saímos a caminhar pelas ruazinhas... e fomos ver o Coliseo de noite, pra fechar bem a viagem.
Dia seguinte, caímos da cama às 4:30, fomos a pé pra Termini e pegamos um ônibus pra Ciampino (o aeroporto). Antes das 10h da manhã, Paris novamente!!
Voilà... essa foi a nossa Roma, que com certeza merece uma segunda chance, pra mostrar todo seu potencial!!!!
Ciao!
Buenas....
Voamos pela Ryanair, mas esse é o assunto do próximo post, quando voltarmos de Londres e poderemos escrever também sobre o trem! (que emoção!!!!)
Chegamos em Roma e compramos uma passagem de ônibus (3,90 euros) direto à Termini, que é onde funciona a cidade. Lá que chegam os trens de grandes linhas, de toda a Europa, e também ponto de ônibus para todos os cantos da cidade. A estação tem tudo: desde farmácia e mercado até informações turísticas!!!! Mas para encontrar o guichê, você deve perguntar para muitas pessoas e achar sozinho! Daí sim, você se sente em Roma!!!
A cidade é um museu a céu aberto. Pra onde se olha, se enxerga um prédio lindo, uma fonte maravilhosa, uma ruína incompreensível... mas ao mesmo tempo é um caos!
Mas um caos que não chegou a incomodar nos três dias que passamos lá. Foi um caos com calor humano, com voz alta animada, com sorrisos ao invés do "pardon" sem sentimento... ou seja... bem diferente de Paris, que é super organizada, mas fria.
Em Termini pegamos um mapa e almoçamos por lá mesmo. Sabíamos que um ônibus só nos deixaria no hotel, e por isso olhamos no GoogleMaps a distância da estação até lá. Resolvemos ir a pé, pois eram só 2 Km. Ainda bem que fizemos isso!!! Caminhamos por ruas e locais que não faziam parte do nosso "roteiro sem roteiro" e valeu muito a pena! Conhecemos a igreja Santa Maria degli Angeli, que tem no seu interior obras fantásticas do Galileo. Ainda passamos por muitas lojinhas legais ao redor de Termini e na Piazza della Republica.
O transporte é bem básico, cheio e barato. Um bilhete com validade de 75 minutos, custa 1 euro. O passe para 3 dias, 11 euros. A segunda foi a nossa opção. Tem duas linhas de metrô, e nas paradas de ônibus têm placas com o itinerário. Fácil e prático.
Fomos para o hotel Galeano. Nada muito além de um quarto bem pequeno, com um banheiro limpo e café da manhã bem ralinho. Mas muito honesto pelo preço que pagamos (230,00 euros por 4 noites) sendo numa localização ótima. Pra mim, hotel é local de banho e cama. O resto, é acessório que se paga caro pra não usar.
À noite pegamos um ônibus e fomos em direção à Barberini. Nesta região a noite bomba! É também onde fica o comércio de luxo, com as marcas mais famosas da Europa, nas ruas Via del Tritone e Vittorio Veneto. Há muitos restaurantes. Jantamos no "Di fronte à..." e foi uma experiência pessoal muito importante pra mim. Eu explico: neste mesmo dia, ao pisar em Roma, minha mãe me ligou (celular funcionou perfeitamente) pra contar que meu avô Verginio tinha partido. Não foi um choque, pois ele estava beeeeeem doente. Mas dói né... meu último vô vivo! Mas resolvemos que a viagem deveria continuar, e assim seguimos...
Pois naquele restaurante o Murilo pediu uma lasanha a bolognesa. Eu, celíaca, não poderia comer a massa, mas estava tão bonito que pedi um pedaço. No momento que senti o gosto da massa feita a mão, com molho de tomate e carne moída, do jeito que minha vó fazia, não consegui me conter... comecei a chorar no meio do restaurante... foi uma sensação muito intensa!!! Muita saudade numa só garfada!!!! (Ufa... respira fundo....) As pessoas me olhavam, não sabiam o que estava acontecendo, e o Murilo segurou minha mão... não tinha muito o que fazer naquele momento além de chorar e deixar passar....
Mesmo tendo sido uma experiência bem pessoal, recomendo muito o restaurante, pois a comida era ótima e o atendimento muito bom!
Ok... voltando...
No dia seguinte, o momento esperado: Coliseo!!!!
Uma dica super-mega-importante: comprar os ingressos pela internet! Li isso num outro blog e foi o que nos salvou de uma fila de mais de 2 horas no Coliseo, e outra de 1 hora no Palatino e Fórum Romano. Por 15 euros, os três lugares.
O Coliseo é fantástico... sair da estação de metrô e dar de cara com aquele gigante de pedra, cheio de história... é de tirar o fôlego. O Murilo estava mais feliz que pinto no lixo!!! Não tirava aquele sorriso lindo da boca um segundo!
Depois de umas 2 horas explorando o Coliseo, fomos ao Palatino e Fórum Romano, que ficam em frente. Lá a coisa não é muito organizada, faltam informações e banheiros. Mas é fantástico!! O lugar é gigante, cheio de ruínas, perfeito pra se perder durante umas 3-4 horas!!! Ah... comer antes de entrar é importante... lá não tem nada, além de água da fonte (que eu não recomendo...)
Depois disso, fomos comer, pois estávamos verdes de fome!!! Porém, o Murilo não se sentiu bem e voltamos para o hotel.
Então começou um dos piores momentos da minha vida: meu marido doente em terra estrangeira. Foi tenso, mas fomos muito bem assistidos pelas pessoas que solicitamos ajuda, como o pessoal do hotel e até da farmácia, que vendeu os medicamentos sem problemas, mesmo com uma comunicação de italiano macarrônico, misturado com inglês esquecido e até francês teimoso!!!! Uma torre de babel, mas com o jeitinho brasileiro de se fazer entender!
Passado o susto (um dia de virose, provavelmente da água) voltamos ao nosso passeio.
Fomos conhecer o Fontana de Trevi! Minha vez de realizar um sonho... Mas tinha tanta gente que até as fotos me decepcionaram... mas ok... minha moedinha tá lá!!!
Caminhamos pelas ruazinhas em direção à Piazza Navona. Encontramos uma lojinha super fofa de brinquedos de madeira. Até encontrei o Pinóquio, que mandou um beijo pra Gi e outro pro Kike!!!
Na Piazza Navona, tomamos o melhor sorvete de Roma, com direito a repeteco no último dia.
Depois, pela beira do rio, caminhamos até a Piazza del Popolo e subimos ao Pincio, pra contemplar o final de tarde. No jantar, surpresa!!!! Comi massa em um restaurante self-service que tinha umas bandeijinhas prontas! Muito bom!!! Fiquei muito feliz.
No terceiro dia fomos ao Vaticano. Era feriado de Todos os Santos. Chegamos quase meio dia e tinha uma galera por lá. Depois de uns minutos uma pessoa começou a falar e dar uma benção. A galera vibrava. No dia seguinte descobrimos que vimos o Papa!
A basílica de São Pedro é fantástica. Enorme, linda e rica em detalhes. Lá se entra de graça (como todas as igrejas....). Mas deixamos um bom dinheirinho pros padres na lojinha!
Depois almoçamos num restaurante bem perto da praça do Vaticano, e fomos em direção ao castelo de Santo Angelo... Que é incrível. Muitas cenas do filme "Anjos e Demônios" foram gravadas lá.
Depois saímos a caminhar pelas ruazinhas... e fomos ver o Coliseo de noite, pra fechar bem a viagem.
Dia seguinte, caímos da cama às 4:30, fomos a pé pra Termini e pegamos um ônibus pra Ciampino (o aeroporto). Antes das 10h da manhã, Paris novamente!!
Voilà... essa foi a nossa Roma, que com certeza merece uma segunda chance, pra mostrar todo seu potencial!!!!
Ciao!
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