Nossa jornada de estudos em Paris!!

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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

C'est fini!

Oui... c'est fini!

Nossa missão em terras estrangerias foi cumprida com êxito. Já estamos de volta ao Brasil, bem instalados e recuperando aos poucos a vida que deixamos para trás para nos aventurar na Lutèce!

A pergunta que mais ouvimos nesta volta é: "E aí, valeu a pena?"
Nossa resposta: "Putz, se valeu!!"

Valeu cada  gota de suor frio que derramamos para decidir ir embora, cada lágrima que choramos na despedida e nas crises de saudades, cada centavo que gastamos (gastamos não, investimos!!), cada cara feia e gesto brusco que ganhamos, cada fio de cabelo branco na cabeça do Kid!
Mas porque valeu a pena, assim, dessa forma?
Por que fizemos amigos maravilhosos, conhecemos lugares fantásticos, estudamos, estudamos, estudamos e aprendemos muito, ensinamos aos gringos a gostar de brigadeiro e pão de queijo (salut MMC! Vous me manquez!!!), falamos francês, temos várias histórias para contar pros nossos filhos, fizemos fotos lindas... enfim... passamos um ano sem igual, sem precedentes, que ficarão pra sempre em nossas memórias.

Moramos na Maison du Brésil. Isso é um item que deve ser colocado em separado, porque nada nesta aventura poderia ter sido igual se não fosse esse lugar. Essas pessoas. Esses amigos. O DEUXIÈME ÉTAGE!!!!

Muitas posts ficaram para trás. Mas todos que estão escritos neste blog foram escritos com carinho, por um casal que amou cada experiência e que espera que isso um dia seja útil para outras pessoas (ou casais malucos??) que queiram se aventurar por Paris ou qualquer outro lugar do mundo. Porque vale muito a pena!!!!

Obrigada aqueles que leram nossos textos. Obrigado aqueles que comentaram.

Agora, estamos de volta ao Brasil. Para sempre, ou não. No RS ou em qualquer outro estado. Não importa! O que importa de verdade é deixar a vida nos surpreender e aproveitar as oportunidades. Se for com o amor da sua vida, melhor ainda! Aventura compartilhada, é experiência multiplicada!


Au revoir.... 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

E os brasileiros, hein?



Mais fácil que olhar para os nossos defeitos, é apontar o dedo nos defeitos dos outros.
Mas acho que prestar atenção no feedback gringo pode ser um bom exercicio de reflexão.
Conversando com amigos estrangeiros (não só franceses) descobrimos algumas caracteristicas peculiares dos brasileiros que incomodam os gringos.
Por exemplo, chegar atrasado. Isso não é lenda. Brasileiro chega atrasado sim! Mas não nos compromissos importantes, como na reunião com o orientador, e sim em encontros informais, como num jantar ou no futebol de sábado. Para o brasileiro, o "la pelas 19 horas" compreende um horario beeeem flexivel. Para a maioria dos estrangeiros, isso significa "vou chegar 19h, ou putain.... o metrô atrasou e cheguei 19:10 !!!"
Outra característica , que pra mim é a pior, é o famoso fogo de palha. Todos combinam um jantar no sábado, colocam "a maior pilha", (pode deixar que eu levo o violão... o fulano tem farofa e feijão) e na hora H, cada um arranja outra coisa pra fazer (ou ta com preguiça mesmo) e ninguém aparece. 
Além de um bom exercício, essa reflexão poderia ir além e se transformar numa mudança de hábito. E isso pode começar hoje, quem sabe??? 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Volta ao mundo em três dias



Resolvemos relaxar no final de semana e dar uma volta pela mundo.
Começamos na sexta de noite...
Tomamos sangria e comemos tortillas na Espanha, fomos numa festa na Itália, cantamos samba e eu dancei música libanesa em uma floresta encantada Ouvimos jazz francês e demos uma passadinha rápida na Grécia.
No sábado almoçamos na India, depois comemos mais um pouquinho no México. Eu toquei tambores no Japão e ouvimos jazz na Suiça. Compartilhamos um cupcake nos Estados Unidos e depois demos um pulinho na Alemanha para que o Murilo tomasse uma cerveja no final da tarde. Antes de chegar em casa, ainda vimos um show de rock na Bélgica, mas creio que a banda era de Louxembourg. De noite, fizemos festa com o mundo inteiro dentro de uma casa gigante que abriga a todos, com um bando de brasileiros perdidos pela França. Antes de acabar o final de semana, sentimos o cheirinho de uma sardinhada portuguesa enquanto dançamos samba no Carnaval mais Brasileiro da Cité Universitaire Internationale no domingo.

E assim foi a Fête de la Cité!

Au revoir

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Passeando pelos museus de Paris

Se Paris não for a cidade com mais museus no mundo, ao menos os mais famosos estão por aqui!

Voilà algumas dicas sobre os museus que já visitamos:

-  Toda viagem à Paris, por mais breve que seja, tem que incluir uma visitinha ao Louvre! Não que ele seja digno de apenas uma rápida visita, mas merece o destaque pela beleza, imponência e quantidade de importantes obras que ele conserva. Ao Louvre já fomos três vezes e ainda não conseguimos conhecer todo o acervo. São várias coleções, dentre elas, as nossas preferidas, Antiguidades Egípcias, Esculturas (europeia, da idade média aos meados do século XIX), Antiguidades gregas, etruscas e romanas, e o Louvre Medieval (que mostra a história e a arquitetura do Louvre). A parte de pinturas é enorme, e confesso que achei cansativa. Mas, se é pra ver a Monalisa (Ala Denon), é para que se deve caminhar!

- O Musée d'Orsay é o nosso preferido! Construído dentro de uma antiga estação de trem, ainda guarda alguns vestígios da antiga função, como o relógio e a estrutura metálica imponente. Coleção enorme, com várias obras de artistas que vão desde o realismo ao impressionismo. Uma das minhas obras preferidas é "A porta do inferno", uma escultura do Rodin.

- Musée Quai Branly é um museu de etnologia e, como o nome sugere, fica na beira do Sena. A arquitetura do lugar é fantástica! Um prédio novo, muito bem estruturado para receber as grandes coleções roubadas das culturas de todos os povos primitivos do mundo!! Não é um dos meus preferidos mas é bastante impressionante.

- La Maison Européeane de la Fotographie é claro que não podia faltar na minhas andanças... abriga majoritariamente exposições temporárias. Quando fui lá, vi uma exposição do Itau de fotógrafos brasileiros e um ensaio nu fantástico do fotógrafo Dominique Isserman com a atriz Laetitia Casta. Conta no acervo permanente algumas fotos de Cartier-Bresson.

- A Orangerie foi reformada (era o antigo prédio que abrigava as ferramentas do Jardin des Tuilleries) e desde 1927 abriga a mais importante obra de Claude Monet: As Ninfeas. Além dessas majestosas pinturas, o museu ainda guarda outras obras de artistas como Picasso, Cézanne, Renoir, Modigliani, além de outras obras do Monet, é claro. Enfim... é pequeno e vale a pena ver de perto essa obra impressionante do mestre. Dica: não perca o vídeo no subsolo, que conta a história da obra e do museu. São 20 minutos bem aplicados antes de andar pelo museu.

- O Invalides é museu de guerra e abriga muitas coleções de armas, tanques, armaduras, etc. Lá está o túmulo majestoso de Napoleão Bonaparte.

- O Centre Georges Pompidou é o museu de arte moderna de Paris! Na topo da minha lista, conta com um acervo permanente de arquitetura, artes gráficas, design, novas mídias, etc. A coleção de fotografia é ótima, mas não é nada muito óbvio (ou, vamos dizer assim... lindo). Mas a coleção de arquitetura é de encher os olhos.

Buenas... o blog não está abandonado! Só demos uma fugidinha pra dentro dos livros nas últimas semanas, além de receber ilustres visitas!!
Espero que este post seja útil e que aguce ainda mais a vontade de conhecer os tantos museus de Paris.

Au revoir!

domingo, 8 de abril de 2012

Tradição de Páscoa

Hoje é domingo de Páscoa. E as tradições aqui na França destoam bastante do Brasil.
Os supermercados estão transitáveis e não precisamos nos abaixar para não levar uma "ovada" na cabeça. (ok, não no meu caso!!)

Os poucos ovos que vimos ontem no Carrefour têm preços bem menos salgados quando comparados às suas respectivas formas de barra. Por exemplo, Kinder Ovo formato Páscoa (150 g) com "surpresa gigante", sai por 6,50 euros, enquanto duas barrinhas Kinder Bueno de 40g, saem por 1,50 euros.

Segundo a lenda francesa, quem traz os ovos para as crianças no domingo são os sinos das igrejas e não o coelhinho! Todos os sinos da cidade foram para Roma na quinta-feira santa, e só voltam no domingo com ovinhos de chocolate, que são escondidos no pátio das casas e as crianças devem procurar. Desta forma, justifica-se o fato dos sinos não baterem entre o entardecer de quinta à domingo.

Mas é claro que o coelhinho tem sua participação, pois nos países vizinhos como Alemanha e Suíça, a tradição tem como símbolo o animalzinho. E foi assim que o coelhinho chegou no Brasil, através dos imigrantes alemães. E ele passou aqui em casa também!!!



E, a melhor parte, é que o feriado de Páscoa é amanhã, na segunda-feira!!! Por quê?? Isso ninguém soube explicar, nem meus amigos franceses!!

Boa Páscoa à todos... ou Joyeuses Pâques!!

Au Revoir!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Disney Paris

Realizando um sonho de infância, fomos para a Euro Disney Paris, que conta com os parques Disneyland e Walt Disney Studios.
Pegando o RER A (trem que serve a Ilê de France, e leva as cidades da periferia de Paris) no sentido Marne-la-Valée, em 50 minutos chegamos na terra encantada do Mickey e cia. A tarifação até lá é especial, e deve-se comprar o ticket até a zona 5, que custa 8,40 euros o trecho.

O tempo não colaborou muito. Até o dia anterior o céu era azul e o sol brilhava. Mas no sábado o frio e a chuvinha fina, típica de Paris, nos fez companhia durante quase todo o dia. Mas nada que estragasse a realização desse sonho!

Chegamos cedo e passamos todo o dia. É sempre bom ficar ligado nos horários dos parques, por que nem sempre os dois abrem e fecham na mesma hora. E também na programação, pois alguns dias há atrações especiais ou outras poderão estar fechadas. Mais informações no site Disney Paris




Foi um dia fantástico, com direito à minha estreia em montanhas russas!! Sim... no plural! De cara, encarei três. As três menos "fortes", porque ainda não tive coragem pra encarar a Space Mountain e a Rock'n'Roller Coaster, que são as atrações mais radicais dos parques. Mas não se engane com a atração do Nemo. Os peixinhos e tartarugas parecem muito fofos, mas a montanha russa que gira sobre o eixo na horizontal no escuro, não é brinquedo de criança, não! Que susto!!!! Mas muito legal!!! A minha cara, ao sair da primeira, mostra minha mistura de alegria e pavor!



Uma das atrações mais antigas, e mais legais na minha opinião, é o simulador de voo do Star Wars. Dá pra acreditar que viajamos pelas galáxias na nave dirigida pelo piloto iniciante! Sem grandes sustos, mas a gostosa sensação de frio na barriga!

Foi um dia fantástico, na companhia da minha amiga (pra sempre!) Tatiana e do marido, é claro!


E pra fechar o dia, uma linda queima de fogos especial de Saint Patrick's Day, às 22h. Chorei feito criança! Lembrei desse vídeo aqui! :)






Au revoir!

terça-feira, 20 de março de 2012

O bom e velho futebol

Começo esse post com uma homenagem à gurizada do Gentalha Futebol Clube. Um bando de futebolistas meia-boca que se reúne semanalmente pra bater uma bola há mais de 5 anos em algum canto da gloriosa Canoas City. Clube este do qual faço parte como membro fundador, com muito orgulho. Ainda tenho o e-mail despretensioso que mandamos lá em 2007 pra convidar a galera pra um futebol pré-churrasco, e que deu origem ao hoje muito bem estruturado Gentalha (agora até com conselho deliberativo, tesoureiro e o escambau).

A qualidade futebolística entre os atletas é discutível, mas homogênea. Ninguém permanece o mesmo depois de meia dúzia de partidas naquele certame. Os bem pernas-de-pau melhoram sensivelmente, já quem chega gastando o bola, logo sofre com a maldição (ou seria o convívio) e desaprende a técnica até "nivelar por baixo". Talvez seja uma espécie de seleção natural, pra manter o jogo divertido e continuar rendendo os lances plásticos/bisonhos.

O fato é que faça chuva ou faça sol, seja com 7 corajosos (naqueles dias chuvosos de inverno) ou 35 esfomeados (quando alguém paga um churrasco), toda a semana rola o espetáculo.
Quantas vezes eu peguei a BR116 totalmente parada numa sexta-feira as 18h, levei 1h30 pra chegar no jogo e pensei: "não venho mais nessa merda". Na semana seguinte, tava lá eu de novo, trancado na BR.

Aí vim pra Paris e rolou uma abstinência futebolística. Tenho jogado basquete com bastante frequência, pedalo quase todos os dias, mas tava faltando aquela pelada.
Semana retrasada um amigo me ligou, dizendo que tem uns outros brasileiros aqui que tavam querendo organizar um futebol semanal. E lá fomos nós comprar os tenis mais baratos que encontramos (o que me custou dois calcanhares esfolados incomodando a semana toda) pra demonstrar nosso futebol arte.

Sábado chegamos no campo na hora marcada e aos poucos foram aparecendo os demais brasileiros fominhas, além de uns poucos "estrangeiros".
Pra começar, a única bola que tínhamos estava murcha, mas logo apareceu uma bomba... cujo bico quebrou dentro da bola antes de podermos enchê-la. Minutos de tensão se seguiram a esse fato, mas logo uma boa alma apareceu com uma bola devidamente cheia.
Estávamos lá, "aquecendo" meio perdidos quando o organizador do evento chegou no campo avisando que teria um jogo ali dentro de uma hora e meia, então deveríamos começar a correria imediatamente.

Começou a divisão dos times:
- "Alguém é goleiro de profissão?" - nada... "Alguém não se importa de jogar no gol?" -nada... "Beleza, revezamos o goleiro."
- "Quem joga atrás?" - dois se apresentaram
Tínhamos 15 atacantes. Claro, meses longe dos gramados, todo mundo queria era fazer gol pra ter o que contar em casa. Mas aí alguns se distribuíram em outras funções, meio a contragosto (eu inclusive) pra começar logo o espetáculo.

Foi aí que, pra variar, apareceu um francês e jogou um balde de água fria. O tiozinho da secretaria apareceu dizendo que tínhamos que sair do campo porque o outro jogo começaria em breve. "Mas não era as 16:30?" "Não, não mesmo. É as 15:30, como eu disse ao senhor". Aí não sei se o francês tinha se atrapalhado ou o nosso representante/organizador é que não tinha entendido. O fato é que fomos corridos do campo.

Sorte que alguém ali conhecia o complexo esportivo onde estávamos e disse que tinha umas outras quadras que poderíamos ocupar. Bem piores e menores que o campo de grama sintética onde estávamos, mas queríamos era correr atrás da bola, nem que fosse no paralelepípedo com goleiras de havaianas.

E finalmente saiu a pelada. Três times revezando, numa quadra de piso emborrachado meio esquisito e escorregadio. E foi bem divertido. Não tão divertido e nivelado como no Gentalha, mas também não tinha ninguém disputando campeonato. Futebolzinho saudável e despretensioso, perfeito pra um bando de estudantes longe dos seus próprios gramados. Arrumei o que fazer aos sábados.

Sábado agora tem carreteiro no Gentalha. Não vai dar pra ir nesse. E também não vou jogar com os boleiros daqui, porque vamos pra Amsterdam, mas aí é assunto pra um post mais pra frente.


terça-feira, 13 de março de 2012

Cinco bons hábitos Franceses

Neste seis meses na Cidade Luz, já foi possível fazer um breve levantamento sobre os hábitos dos franceses. Listo os melhores, na minha opinião:

Leitura: Todos os dias vemos pessoas lendo no trem, no metrô, no ônibus, na espera pela baguete na boulangerie e até mesmo caminhando na rua! Livros novos, velhos, de Paulo Coelho à Dostoievski. O bom hábito também se prolifera por causa da grande quantidade de sebos que se espalham pela cidade, onde pode-se comprar livros à 0,50 euros. Há também lojas como Gilbert Jeune, que vende livros novos a bons preços, mas também é possível trocar os velhos livros por novos.

Comer bem: Aqui não tem quem não limpe o prato! Saladas, legumes, frutas e pouca quantidade de gordura fazem parte do farto prato do francês. Além do pão e do queijo (ou iogurte) de sobremesa. Sim! O queijo aqui é umas das mais apreciadas sobremesas. Crianças não fazem cara feia na frente de um prato de repolho. Desde cedo são ensinados a comer de tudo. Nada de birra na hora das refeições. 

Exercícios físicos: Eita povo que gosta de correr!!! Ao abrir a cortina às 6:30 da manhã, mesmo numa gelada manhã de inverno, já é possível ver as pessoas correndo pelas ruas da cité. Não há neve que intimide. Os hábitos de corrida, caminhada, bicicleta e esportes coletivos são muito incentivados. 

Política: Não há pessoa que não tenha uma boa visão da situação política do país e uma opinião para expressar. É comum ouvir nas refeições, calorosas discussões sobre os candidatos à presidência, principalmente nesta época pré-eleições na qual estamos. Creio que esse hábito é saudável para o país, pois as pessoas não se alienam do que se passa no cenário político com a desculpa muito ouvida no Brasil "ah.. detesto política! É sempre tão sujo!" Aqui, sujo ou não, o assunto sempre está em pauta.

Produtividade: Já ouvi alguns brasileiros comentando que os franceses trabalham pouco. Não é totalmente errado, pois comparado com a jornada brasileira, os franceses trabalham menos horas (35h/semana) e tem mais períodos de férias por ano. Mas ao mesmo tempo, eles utilizam muito bem o tempo dedicado ao trabalho. Mais importante que passar horas no escritório, é fazer esse tempo render.  

sábado, 3 de março de 2012

Onde comer em Paris?

Voilà, uma lista dos nossos lugares preferidos...

Tipico Francês
Saveurs de Savoie, Comida boa e barata, bem ao estilo francês de casa. A formule (que já foi explicada neste post) fica em 10 euros no almoço e 15 no jantar. Este é um dos nossos preferidos, sempre levamos os amigos la. De entrada tem saladas, terrines e até escargot (foi lá que eu provei!!). Como prato principal o boeuf bourguignon (a nossa carne de panela com batatas) e o cofit de canard (coxa de pato conservado e cozido na gordura, própria e de porco) são excelentes:. E de sobremesa, créme brulée.

Francês "moderninho"
Le Verre Siffleur: Apresentado por um amigo de um amigo, que é muito exigente, tornou-se um dos mais visitados. Um pouco mais caro (18 - 25 euros, sem bebida) mas a comida é excelente, e mescla pratos bem franceses com outros mais "exóticos". No cardápio, parmentier de canard (pato com purê de batatas); côte d'agneu (um corte de carne de carneiro) e brochete de poulet au curry (espetinho de frango ao molho curry). As sobremesas deixam um pouco a desejar pela falta de variedade, não pela criatividade. Destaque para o bolo de chocolate com sorvete de baunilha e crosta crocante de biscoito, caramelo e manteiga salgada! (o famoso caramel au beurre salé)

Italiano
Casa Valentino Pra nós, o italiano de sempre!! Já fomos em alguns poucos italianos por Paris, mas esse é o nosso "coup de coeur"!! O festival de pâte (três tipos de massa com três molhos diferentes) é sempre o mais pedido pela mesa. Eu fico nas saladas generosas e variadas. Há também pizzas e carnes. De sobremesa, um maravilhoso crème brulée ou tiramissu, feito no restaurante.

Asiático
Lao Lane Xang Restaurante thailandes e vietmanita, eleito duas vezes o melhor asiático de Paris. Comida ótima e um preço bem razoável. Pedi uma sopa de camarões e um outro prato com frango e leite de coco. A massa que eles servem é de arroz, um lugar perfeito para os celíacos!! Eu, que amo comida asiática, saí quase rolando do restaurante, e pagamos em torno de 35 euros para os dois, com direito a chá de jasmim e sobremesa.


Português
Fonte Nova. Na verade, o restaurante não fica exatamente em Paris, numa cidade da Île-de-France que se chama Gentilly. Como fica atrás da Cité Internationale, vamos lá com uma certa frequência. Já chegamos em 20 pessoas pra comer feijoada portuguesa e bacalhau. Barato e muito gostoso!

Turco
Istanbul Bela surpresa apresentada pelo Sebatian, amigo francês da galera! O nome sugere pizzas, mas o cardápio vai muito além. Comida muito saborosa, pão quentinho e bom atendimento, tudo por menos de 15 euros por pessoa, em média. Vale a pena!!

Dica geral: a bebida nos restaurantes é sempre bem cara, comparada com o valor da comida. Mas a água (da torneira) e o  pão, não podem ser cobrados. Isso é uma lei francesa. Não vale a pena tomar refrigerante, por exemplo. Não se acanhe em não pedir outra bebida diferente da garrafe d'eau (se pronuncia 'carrafe dô').

Au revoir!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Na terra do vinho (e não é Bento)


Mês passado fizemos nossa primeira viagem dentro da França. E começamos muito bem, fomos para Bordeaux.
Fomos de TGV (trem da alta velocidade), percorrendo os quase 600 km de Paris até lá em três horas e meia.


Chegamos no hotel as 9h da manhã e o primeiro contato com uma pessoa de Bordeaux nos fez pensar que não tínhamos saído da capital da bufada. Falei para a moça da recepção que tínhamos uma reserva. Ela olhou com uma cara de muito incomodada e disse "gentilmente" que o check-in era só depois das 14h. Aí perguntei se podíamos deixar as bagagens. Ela deu uma bufada que não poderia de forma alguma ser seguida de uma resposta positiva... e soltou um "bien sûr" (claro). Como já estamos acostumado com o jeitinho dos parisienses, a situação foi muito engraçada.
Mas fora esse momento, fomos bem atendidos na cidade.

Aproveitamos o primeiro dia para dar uma volta pela cidade. Almoçamos no centro e fomos conhecer o Jardim Botânico. Lugarzinho muito bonito, que deve ficar ainda melhor na primavera (sim, como todos os jardins botânicos).
No centro da cidade, tem um grande escritório de atendimento ao turista, onde fomos nos informar sobre as visitas às vinícolas (dica de um amigo que tinha ido lá uns meses atrás). Eles tem várias opções de passeios e visitas guiadas à diversas vinícolas nas cidades vizinhas.
E pode-se também pegar mapas e algumas dicas ali mesmo e fazer o próprio roteiro (foi o que fizemos).
Em frente à esse escritório de turismo fica a École du Vin, um lugar que oferece cursos de degustação de vinhos e tem um ambiente muito bonito e agradável, onde ficamos um bom tempo conversando e bebendo bons vinhos à preços bem razoáveis (2,50 a 6 euros a taça).


Depois voltamos para o hotel caminhando pela beira do rio Garonne, curtindo a cidade à noite, que é um espetáculo à parte. Todos os prédios históricos tem uma iluminação muito bem planejada, o que deixa a cidade ainda mais bonita à noite.

No dia seguinte, com o mapa das vinícolas em mãos, pegamos um trem e fomos para Saint Emilion, uma cidadezinha medieval a 40 min de Bordeaux. E que cidade! Muito bonita, patrimônio histórico mundial e mantém as mesmas características de quando foi construída, entre os séculos 8 e 12. A vista da parte mais alta da cidade é incrível.
Passamos o dia lá, conhecemos a cidade e visitamos duas caves de vinícolas locais. Caves mesmo, pois os vinhos são armazenados em cavernas escavadas debaixo da cidade quando da sua construção.
Existe também a possibilidade de visitar vinícolas maiores, conhecer o processo de fabricação, fazer degustações, etc. Mas descobrimos que a maioria delas não oferece visitações no período do inverno. Aí aproveitamos para passar o dia caminhando pelas ruazinhas da cidade e conhecendo todos os cantos possíveis.

Voltamos à noite para Bordeaux, mais uma banda pela cidade e, na manhã seguinte, trem para Paris de novo.

Baita viagem para se fazer em um fim de semana.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Férias adiantadas


Segunda-feira, fui para a école, onde eu deveria fazer uma prova, mas as provas estão suspensas devido a uma manifestação dos alunos, contra a demolição do "bar dos alunos" ocorrida na quarta passada.

No prédio onde ocorrem as aulas, fica o "foyer des élèves", uma espécie de centro acadêmico que, diferente dos CAs, DCEs e afins da UFRGS, é frequentado por todos os alunos e boa parte dos professores e pesquisadores da escola. Dentro desse ambiente tem um bar (ou tinha), que foi construído há mais de dez anos com dinheiro da associação dos alunos, e é administrado por eles.
Acontece que segunda-feira passada começou uma reforma no foyer, promovida pela escola, onde iriam fazer alguns reparos "sem mexer no bar". Aí quarta de manhã botaram o bar abaixo!!!

Na sequencia, um cidadão da administração da escola mandou um e-mail dizendo que nos últimos meses tem acontecido alguns atos de vandalismo (portas e vidraças quebradas, material roubado de um laboratório...) e por isso mandou derrubar o bar!

Então começou um movimento muito intenso por parte dos alunos. No dia seguinte, a école já estava tomada de cartazes "agradecendo" a abertura ao diálogo apresentada pela direção. Começaram a aparecer diversos e-mails de pesquisadores renomados que foram alunos da école (alguns inclusive trabalham lá hoje) repudiando a atitude unilateral de derrubar o bar e principalmente a justificativa, que coloca a responsabilidade dos tais atos de vandalismo sobre os alunos e "frequentadores do bar" (como já disse antes, todos os alunos da escola + boa parte da comunidade científica que ali trabalha).







Na sexta-feira houve uma assembléia geral dos alunos e a maioria votou por um boicote às provas dessa semana como forma manifestação. Em paralelo à isso, foram feitos diversos contatos entre os representantes dos alunos e a direção da escola.
E o que a direção fez? Suspendeu as provas, já que a maioria não às faria mesmo.
Eles poderiam simplesmente aplicar as provas e dar zero para aqueles que às boicotassem. É claro que isso seria muito ruim para a reputação da escola, mas era uma possibilidade.




O que mais me chama a atenção nessa história toda é a civilidade com que as coisas estão ocorrendo. Nada de manifestações exageradas e sem propósito por parte dos alunos (o que sempre acaba reduzindo a legitimidade de movimentos como esse) e uma demonstração de abertura para o diálogo (ainda que tardia) por parte da direção.

Até agora, segue tudo na mesma. Oficialmente, todas as provas foram adiadas para uma data à definir e seguem as tentativas de negociação para a reconstrução do bar. Semana que vem estarei de férias (agora é greve, não férias) e espero que na volta as coisas já estejam resolvidas ou encaminhadas. O fato é que tenho mais uma história interessante pra contar dessa empreitada em terras francesas.

E a luta continua, companheiros!!!
Não à supressão do bar!!!



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Neve!

Alegria, alegria! A neve chegou!
Domingo amanheceu branquinho de neve! Saí da cama e qual foi minha surpresa quando abri a cortina e vi aquele manto branco brilhante que cobria as ruas e os telhados de Paris!
Mais que rápido, tomamos café, ligamos pros amigos e fomos conhecer pessoalmente a Madame Neve.
Linda, gelada, molhada e escorregadia!
Fotos, fotos, e fotos....
Depois voltamos pra Maison du Brésil pra feijoada da Vanda!

Delícia de dia!







Brasileiros na Neve!

Au revoir!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Paris, a capital da moda!

Post sobre moda despretensioso, ok?

Semana de moda em Paris! Não para mortais como nós que não temos convites dourados nas mãos!
Não faço a mínima ideia de onde ocorrem os desfiles pela Cidade Luz, mas vejo em cada esquina  uma pessoa mostrando a sua moda.

A verdadeira moda.

Nada de grandes marcas estampadas. Pouca ostentação é o que eu tenho visto por aqui.
Como estou de férias, aproveitei alguns dias para vasculhar alguns brechós da cidade, e vi muita gente mergulhando (as vezes, literalmente) nos baús de 1 euro para buscar aquele look Cindy Lauper que eu gostaria de esquecer que existiu um dia!!! Mas.... a moda é cíclica, e vira e mexe algumas coisas velhas (ops, vintage!) voltam para a alegria de uns e pavor de outros.

As adolescentes voltaram 25 anos no tempo, e hoje se vestem igual à Madonna no final dos anos 80. Cabelos crespos presos ao lado da cabeça, grandes óculos de acetato, jaquetas volumosas e pernocas de fora!




As que hoje tem 25 - 30 anos, investem em saias menos curtas, estampas florais delicadas, meias pretas finas e sapatos baixos. (ufa.... ainda bem que estou nessa categoria).





Garotos? Calças apertadas, jaquetas com peles ou jeans bem surrada e boné de aba reta!



Cores? Bem... no inverno, assim como na minha terra (RS), a opção são pelos tons escuros. Nada muito colorido. A não ser os tênis dos garotos bem ao estilo "Fresh Prince of Bel Air". OMG!!!

Outra exceção nas cores: os orientais! Esses, além de sempre vestirem várias peças de roupa, estas são sempre muito coloridas e bem humoradas! As vezes é um refresco para os olhos ver tanta cor junta! Acho uma graça as combinações deles. Eu deveria ter feito umas fotos das minhas colegas orientais. Sempre muito originais!


Au revoir!

Fonte das fotos: http://www.journaldesfemmes.com/
https://www.icuinparis.com

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Espanha e os "melhores do mundo" (na visão da Marcela)

Uma semana fugindo de Paris antes das festas de final de ano e das provas de janeiro. Essa foi a premissa da viagem à Espanha!

Foram 3 dias em Barcelona e 3 dias em Madri.

Barcelona é fantástica. Cheia de vida, de cores, de lindas obras de Gaudí, e o mais importante pra nós: o mar!!!
Nosso primeiro contato com o Mediterrâneo foi frio, mas muito bonito. O dia (e toda a semana) foi de céu azul, sol e temperaturas bem baixas, entre -1 ° e 7 °C, e com muito vento!! O mar muito azul nos chamava, mas o vento nos trazia de volta... demos só uma voltinha na areia pra dizer um "oi, tudo bem?".


Fomos ao Aquário, que é lindo e rende boas fotos! Mas não dá pra esperar nada muito espetacular, pois anda bem mal conservado.


O melhor mesmo é caminhar pela cidade, pelas Ramblas, pelo Parque Güel, ver a Sagrada Família, se perder nas ruazinhas do Bairro Gótico (que nada mais é do que um bairro antigo, cheio de ruelas simpáticas e lojas pra comprar roupas e acessórios bacanas de designers novos).
Mas lá conhecemos o melhor chocolate quente do mundo: Farggi. Altamente recomendado!!!

Depois de 3 dias na fantástica Barcelona pegamos um trem super rápido (que saiu mais caro que as passagens de avião, ida e volta!) para a simpática Madrid.

Madri já é uma cidade muito mais 'capital': funcional, metrô impecável, bem sinalizado, museus lindos e pessoas apressadas!
Comemos bem, bebemos bem, conhecemos o Museu do Prado e o Museu Reina Sofia. Ambos são fantásticos, mas cada um no seu quadrado. Enquanto o Prado tem obras mais antigas, o Reina Sofia abriga obras mais modernas. (amigos historiadores, desculpa, mas datas não são meu forte!!) Mas igualmente imperdíveis. Obras como Guernica de Picasso e as Pinturas Negras de Goya estão lá.
No Parque do Retiro pode-se passar boas horas caminhando entre as árvores, fontes e obras, e encontrar o Palácio de Cristal. Uma pena que estava fechado no dias que fomos lá. Sempre abriga exposições e a entrada é grátis.

Lá conhecemos a melhor comida indiana do mundo: Restaurante Tandoori Station. Sou muito suspeita pra falar de comida indiana, que eu adoro, mais esse restaurante teve direito a repeteco nos 3 dias que ficamos por lá.
A iluminação de Natal estava muito linda! A praça de Cibeles e o Palácio da Comunicações mostravam um show de cores! Neste último é possível subir até a torre, de graça, e ter uma vista panorâmica da cidade. Só tem que pegar tickets na bilheteria e marcar hora.



Enfim...


O país passa por uma fase economicamente delicada. O desemprego e o descontentamento das pessoas nas ruas é grande. Ouvimos muitas reclamações e vimos alguns protestos. Mas nada violento ou que estragasse a nossa viagem.
Mas também vimos muitas pessoas que não estavam nem aí pra crise: foi a maior concentração de casacos de pele que já vi na vida. E muitas vezes acompanhados 'daquela bolsa da vitrine da Chanel!'

Au revoir!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Que diabos fazemos aqui?

Essa frase martela na minha cabeça desde o meu primeiro dia de aula.
Não só na minha, mas na do Murilo também.
Por que viemos pra cá? Será que temos condições de vencer esses desafios? Será que somos tão bons quanto eles pra merecer essa vaga na universidade? Será????
Todas essas perguntas não tem resposta ainda. Faltam alguns meses para que possamos responde-las.

Mas uma resposta, mesmo que a pergunta demore um pouco para chegar, nós já sabemos: sim, valeu muito a pena!!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Tchau 2011! Foi um prazer

Eis que 2011 chegou ao fim.
Um ano que ninguém me convence que teve só 12 meses. Não caberia tudo que coube.
Um ano que começou de forma espetacular: dentro do mar, na Pinheira (um lugar que me faz bem pra caramba), com minha família e a Cela. Tudo como tinha que ser.
O que esperávamos daquele ano? Eu ia continuar achando tempo pra conciliar o trabalho e a faculdade, colocar um estágio e um novo desafio profissional nessa bagunça e me encaminhar pros finalmentes do curso (finalmente). A Cela continuava a busca incessante pelo emprego, estudava pra concursos e tinha uma entrevista marcada já para a primeira semana de janeiro.
O único fato "estranho" nesse réveillon foi o comentário dela quando ainda estávamos no mar, apreciando os modestos fogos da Pinheira: "Um dia eu quero passar o réveillon em Paris". Assim, despretensiosamente, ela jogou essas palavras ao ar.
E o ano começou, funcionando mais ou menos como esperávamos. Fomos pra praia com grandes amigos, depois passamos uma semana de férias conhecendo o Uruguai (primeira vez na vida que saíamos do Brasil)...
Chegou abril e surgiu uma seleção fora de época na Ufrgs, para uma bolsa de 1 ano na França. Me inscrevi, pra não deixar a oportunidade passar. Eu não tinha o perfil que normalmente é selecionado para essas bolsas, então não pensei muito a respeito. Aí veio a resposta e a coisa ficou estranha. Deixar tudo e todo mundo, ir pra França... a ideia era tentadora, mas não tava encaixando. Decidimos que a Cela viria junto e a coisa passou a fazer mais sentido.
Aí foram só "pequenos ajustes": Vender carro, casa, sair do emprego em que eu estava a 8 anos (e gostava), aprender francês do zero, providenciar visto e todas as burocracias, voltar a morar na casa dos pais (por algumas semanas) depois de anos...
Enquanto tudo isso rolava, a Cela correu atrás e, com um bom currículo, uma carta de recomendação, a cara de pau e a persistência que lhe são peculiares, conquistou uma vaga no último ano de mestrado na Sorbonne... arrumou sarna pra se coçar.

E viemos. Despedidas, abraços, horas e horas de avião... aterrissamos em Paris.
De lá pra cá estudamos muito, estivemos em outros três países, vimos coisas incríveis, nos encantamos e decepcionamos com essa cidade e fizemos grandes amizades, que tornam tudo ainda mais interessante.

Na noite do dia 31 estávamos lá, no pé da Torre Eiffel, esperando o novo ano. Que chegou sem alarde, com poucos fogos e algumas caras de decepção. Não era o nosso caso. Realizamos aquele desejo que um ano antes era verbalizado em pleno mar da Pinheira... muito mais cedo do que poderíamos esperar. Talvez não o melhor, mas o mais marcante Réveillon das nossas vidas. Juntos da gente, pessoas que meses atrás eram estranhos, cujos caminhos passavam longe dos nossos. Doutorandos das ciências humanas e suas famílias, um doutor em física, um professor de latim da ufrj, uma vietnamita que adora a companhia dos brasileiros... a família que escolhemos aqui.

E assim começou o ano. De frente para a torre, só me veio um pensamento na cabeça:
Que nesse ano que inicia caibam tantas coisas quanto couberam em 2011. Que seja novamente um ano de desafios e descobertas... O ano de voltar pra casa, de alma lavada, bagagem lotada e mais um monte de escolhas pela frente. Que tenha de novo alguns erros e decepções, que bata a saudade dos novos amigos assim como bate agora daqueles que estão longe. Que seja cheio de abraços nos reencontros... e que no final de a mesma sensação de vida vivida que deu quando a torre acendeu para marcar o fim de 2011.

Um baita ano pra todo mundo!!
BEM VINDO 2012!!!