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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Basquete na trave

O povo aqui é bem ligado nos esportes. Tem sempre bastante gente correndo pelas ruas e parques, ou fazendo alguma outra atividade física. Na école não é diferente. Eles tem uma estrutura bem organizada para os esportes, com um aluno responsável por cada atividade.

Pois bem, num dos primeiros dias de aula (aquele que eu furei os tenis jogando futebol) pedi para o responsável pelo basquete me avisar quando fossem começar os jogos/treinos.
Eis que domingo ele enviou um e-mail avisando que segunda à noite teria jogo, em um ginásio bem perto da école. E lá fui eu, estrear meu basquete em terras estrangeiras (oficialmente, porque esses dias já bati uma bola no parque aqui perto). Cheguei na école, que era o ponto de encontro e vi que teria gente suficiente pra sair um jogo. Estávamos em 10, contando as duas meninas e o anão. Sim, tinha um anão!!! Mas até aí eu não tava entendendo se ele ia jogar mesmo.
Chegando no ginásio, mais uma cena inusitada. O pessoal do horário anterior ao nosso era um grupo de praticantes de uma luta com espadas. Não esgrima, era mais uma coreografia de filme medieval. E com uns cidadãos bem esquisitos.
Enquanto eles "lutavam", nos fardamos e começamos a aquecer. Inclusive o anão, que vestiu sua camisa do Spurs, bermudão, faixa na cabeça e começou a alongar. Piada mais que pronta e eu ali, tendo que ficar sério.
Aí acabou o horário dos cavaleiros da távola redonda. A quadra ficou liberada e nós ali, fardaditos e aquecendo. Olhei prum lado, pro outro... nada de bola. E eu ali, fardadito e aquecendo. Foi quando caiu a ficha na galera e bateu o desespero no "organizador" do evento: Não tinha bola!!! Na verdade, tinha várias no ginásio. Mas todas trancadas em uma caixa com cadeado. E nem essa chave o "responsável" tinha. Ficamos lá por meia hora enquanto o cara corria pra todos os lados e telefonava atrás de uma bola ou da maldita chave. Em vão.
E eu só pensava na bola que eu trouxe do Brasil e ficou aqui em casa. Sim, porque com tanta organização, não imaginei que ia precisar de uma bola que viajou milhares de quilômetros pra sair um jogo.
Todo mundo fardado, aquecido e com cara de bunda. Não nos restava fazer mais nada a não ser um "au revoir" amarelo, trocar de roupa e voltar pra casa.
Pelo menos, na chegada aqui na Maison, fui direto pra cozinha coletiva, onde estava rolando uma limpeza/confraternização/desculpa pra beber vinho. Comemos, bebemos, falamos bobagens (em português!!!) e o basquete ficou pra próxima.

Segunda tem de novo. Diz o cara que não vai faltar bola dessa vez.
Vou levar a minha, só por precaução.

2 comentários:

  1. Por que será consigo postar comentários??

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  2. Haha pois é cara, não dá pra relaxar por causa da organização dos franceses. Aqui, eles não tem plano reserva, daí quando dá merda, fica por isso mesmo. Já no Brasil, sempre tem plano do A ao Z, algum tem que funcionar hehehe

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